Liderança por relacionamento.
Para começar quero lançar luz sobre o fato de que o exercício da liderança pouco tem a ver com cargos e sim com um conjunto de comportamentos. Logo, ao me referir à liderança por relacionamento, estou querendo dizer que os seus atos e comportamentos é que farão de você um líder e não o “crachá” pendurado em seu pescoço.
Há inúmeros casos de pessoas que não ocupam cargos (líderes não formais), mas exercem liderança pelo conhecimento e influência, e, assim, exercem algum tipo de poder sobre os outros. Seja de uma simples reunião à condução de um projeto, liderança é comportamento.
Eu e muitos outros profissionais, que assim como eu são entusiastas da temática relacionamento, acreditamos na CONFIANÇA como sendo o pilar mais importante em uma relação, seja ela profissional ou pessoal. Aqui o contexto é profissional.
A confiança é uma troca, eu confio em você e você confia em mim. Além disso, é um poderoso recurso para motivar — e motivação leva a ação. Simples assim. Ou seja, se eu confio em você, se eu te respeito e valorizo o porquê você faz o que faz (a sua causa), por consequência obterá coisas extraordinárias de mim e das demais pessoas com quem você se relaciona.
Agora você deve estar se perguntando: — ok já entendi, mas como na prática eu construo essa relação de confiança mútua no meu ambiente de trabalho?
Um bom começo é mostrar interesse genuíno na melhoria constante das pessoas, criar um senso de unidade e dar a elas certa autonomia. Claro que podemos aqui citar ser transparente, ter coragem, ser um bom exemplo, ser humilde, valorizar as críticas e multiplicar boas lideranças, por exemplo, como comportamentos que irão se desdobrar a partir daí.
O fato é que os relacionamentos são como o nosso corpo, eles precisam de cuidado e treino. Logo, para exercer liderança através do relacionamento, você precisa praticar diariamente tais comportamentos.
Deixe suas atitudes ecoarem mais alto que suas palavras. Caso contrário, não conseguirá exigir das pessoas aquilo que você mesmo não faz.
